Despida de corpo e de alma, a minha veste és tu...
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Há quem viva partilhando vazios, numa busca incessante de um sonho fugidio. Há quem vista o conformismo monótono de não o encontrar. Eu vivo a realidade que Deus trouxe à minha vida
e sempre procurei. Tu és. Visto-me dos teus beijos e sorrisos, sem tempo, nem rugas.
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Quando não encontro nenhuma palavra para expressar o que sinto e falo com as mãos,
coloco o afago em cada dedo. Sente-os...
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Sentindo...
Somos luz irradiante, brasa púrpura incontida, estrada de sol errante, nos desejos de uma vida...
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13/09/2009