As pedras vão se afastando à medida que avançamos. A aspereza do caminho caleja os pés nus. És pássaro livre para voar com asas próprias.
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Gosto da divindade (faz-me olhar para o céu), mas os pés desnudos no chão, mostram-me a realidade. Quem nasceu para voar, não consegue engatinhar ou voar em asas alheias.
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As tuas estão mesmo aí...olha para elas a pedirem que as procures. São azuis...
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Faz tanto tempo e não sei onde ficaram. Transparentes, invisíveis...
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Asas transparentes são leves, indicadas para quem vai voar, depois de ganhar balanço sobre pedras e buracos.
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Voluteiam asas imaginárias apoiadas num sentir nosso...
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Gosto da divindade (faz-me olhar para o céu), mas os pés desnudos no chão, mostram-me a realidade. Quem nasceu para voar, não consegue engatinhar ou voar em asas alheias.
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As tuas estão mesmo aí...olha para elas a pedirem que as procures. São azuis...
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Faz tanto tempo e não sei onde ficaram. Transparentes, invisíveis...
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Asas transparentes são leves, indicadas para quem vai voar, depois de ganhar balanço sobre pedras e buracos.
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Voluteiam asas imaginárias apoiadas num sentir nosso...
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22/04/2009
Imagem: Alexander Kharlamov
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