domingo, 26 de abril de 2009

Taciturnidade


Nesta manhã serena, azul como o mar, liberta essa alma livre, e voa. Voa sem parar...
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Não existe machado que corte a raiz do pensamento. Sacudir o presente implica esquecer o passado, prosseguindo...em asas consistentes.
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O fresco da tarde trouxe-me saudades dos passeios que demos de mãos dadas.
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A saudade está sempre em cada pormenor, o que sobressai são desde as mãos dadas dos amantes ao olhar trocado no acaso de uma qualquer circunstância.
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Numa troca de olhares, dançam as palavras, em cores por inventar. Ternura que se troca, em carinhos suspensos, presos pelo ar. É amor e emoção, é tudo o que não é simples dizer, desenhando-se na razão, outra forma de ser. E quando os olhos se afastam, porque a vida assim o diz, nasce longa a saudade, de uma tarde, simples e feliz.
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Pressinto uma outra forma de navegar, por trás das palavras, ancorada nas emoções e sensações.
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25/04/2009
Imagem: Paulo César

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