Flutuando no rio dos sonhos,
encontrei uma memória,
pintei-a de azul sereno,
em tons de vitória.
Colei-lhe um laço de ternura,
atado com sapiência
e soltei-a com candura e alguma emoção.
Hoje mora com prudência, na palma da tua mão.
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Foto por Arquinorma
(Pausa)
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