quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pedriscos


Há palavras como pedras à beira de água , que esperam o momento de se unirem. Pedra, mar, verbo, grito na escuridão. Sou o meu desenho, num mar sem chão. Amo-te.
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As letras formam as palavras, da emoção retida, verbalizando um pulsar descompassado. Amo-te, nessa paixão que nos acalenta os sentidos.
Se for para esquentar que seja o sol. Se for para ser feliz, que seja o tempo inteiro e contigo. Vamos ?
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É para ser feliz. O tempo inteiro e contigo.
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17/06/2009

Temos as pedras. Temos o plano. A casa é simples e começa a tomar forma. O acreditar que chegamos ao telhado, é indispensável. Dás-me a mão ?
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Dou-me inteira, num constante abandono. Entregue.
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Tens a riqueza dos sonhos e o cansaço dos dias. Descansa no meu braço.
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Sou o resultado da circunstância que deita e rebola, balançando fios invisíveis e resistentes.Persisto.
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Estamos a quebrar a impotência com actos e vontades. Abraço-te, beijo-te, para saltares o muro que te sufoca. Amo-te.
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18/06/2009
Foto por Nuno Manuel Baptista

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